Pra galera

Hoje em dia o principal hobbie da juventude são os games virtuais. Quando há uma hora livre no dia, imediatamente vamos à frente de computadores e televisões em busca de diversão. Más nem sempre é uma só hora diária de games, isso está virando um vício, um condicionamento incontrolável de jogar, se torna uma necessidade, e na maioria das vezes deixamos de fazer nossas obrigações em busca de diversão. O que há de mais engaçado nisso é que quanto mais tempo ficamos nos jogos, nos parece que ficamos menos tempo, pois o tempo voa quando estamos na frente do jogo, só percebemos quando a mãe chega do trabalho gritando pra você sair dali, e o seu irmão dedura o tempo que você já está jogando... Todos dizem que estamos viciados, más isso entra por um ouvido e sai pel outro, não percebemos, não existe vício, vício para nós só com drogas, como um jogo pode viciar? Algo que nos diverte? Nunca isso será um vício que ao passar dos tempos o próprio organismo gera uma dependência do jogo. A coisa piora quando os jogos envolvem apostas virtuais, más que a quantia apostada é paga em dinheiro real, e nao dinheiro virtual. Quanto mais se perde, mais se quer ganhar. Não só jogo, mas em todas ocasiões da vida. 
Cada vez mais os jovens que se aventuram por ilhas misteriosas, parques de diversões virtuais, sofrem alteração de comportamento com relação ao seu relacionamento com a sociedade. Quando se respeita a faixa etária indicada pelo jogo, não há problema algum, más quando o jogo é jogado por uma pessoa que não se encaixa na faixa etária indicativa do jogo, se torna irresponsabilidade. No caso dos jogos de tiro, por exemplo, estão envolvidas ali, muitas CRIANÇAS, que ao acabar de jogar, se imaginam num mundo virtual, onde só há tiroteios, e guerras, sai pegando garfos, cabo de vassouras e fazendo de arma... A criança cresce, seu comportamento não se altera, ela continua violenta, e quer de alguma forma descontar a sua ira, sua vontade de viver na pele o que se é vivido no jogo, na sociedade.... como ? Roubando, assaltando, matando... E isso gera uma cadeia viciosa que envolve todo meio no qual o jogador é envolvido, suas amizades começam a jogar o jogo, começam também a querer se envolver no mundo da marginalidade, seguindo assim os passos de quem começou a jogar. E se a pessoa não tem condições de ter um computador em casa, uma internet em domicílio, pra onde ela vai? Pras "Lan Houses" que disponibilizam os jogos com uma extrema facilidade para qualquer pessoa que quiser, não tem idade, pagando a sua hora, ela se intera num mundo completamente diferente do seu, e o que faz? Traz esse mundo para a sociedade em que vive. A concientização deveria começar dai, das casas de jogos que disponibilizam os games para quem quiser, inclusive para crianças. Um jogo não faz mal a ninguém... Pelo contrário... Más quando praticado de forma excessiva e inconsciente se torna prejudicial ao jogador, e ao meio no qual ele vive.

Lucas Silva Melo ( 24/04/2010 )