Um Pouco Mais de Tudo
Esse blog pretende tratar de vários assuntos: Política, economia, arte, cultura, gastronomia,etc. Nele, pretendo disponibilizar dicas de programações culturais:cinema, teatro, exposições, shows, música, livros,além de restaurantes. Vamos tratar de futebol, afinal todo mundo é um pouco técnico. Vamos dar dicas de culinária, bebidas, etc., ou seja, todos vão achar alguma coisa que interessa. Vamos nessa, ver o que vai dar.
terça-feira, 30 de junho de 2020
domingo, 12 de abril de 2020
sexta-feira, 10 de abril de 2020
10 medidas que o governo precisa tomar para garantir água aos pobres na pandemia
Observatório Ondas, parceiro da FNU/CUT lista 10 medidas simples e urgentes que o governo Bolsonaro precisa tomar para não faltar água aos brasileiros mais pobres como forma de prevenção ao coronavírusEm época de pandemia de coronavírus (Covid 19) a máxima atenção deve ser dedicada à higiene pessoal, principalmente lavar as mãos várias vezes ao dia, sem deixar de lado a limpeza de roupas, louças e o ambiente familiar. Mas, infelizmente, milhões de brasileiros não têm acesso a direitos universais, como o acesso à água potável e ao saneamento básico.
Nas favelas, palafitas , nas periferias das grandes e pequenas cidades, e nas zonas rurais estão mais de 45% do total da população brasileira com atendimento de esgotamento sanitário precário ou nenhum atendimento, e outros 40% não tem água potável ou tem acesso precário, segundo o Plano Nacional de Saneamento Basico (Plansab), documento do Ministério do Desenvolvimento Regional, de 2019.
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Assim foi a última grande pandemia: a ‘gripe espanhola’ de 1918
Deram-lhe o nome de “gripe espanhola” mas trouxeram-na há um século soldados norte-americanos. Autoridades recomendaram limpeza, passeios e ar limpo, fecharam escolas mas mantiveram teatros, festas, procissões e corridas de touros. Artigo de Luis Díez.
Foi esse o comportamento há um século, do Governo espanhol frente ao vírus que matou a 200 mil pessoas no país (1% dos habitantes) e acabou com a vida de 50 milhões de humanos em todo o mundo entre 1918 e 1920. Foi a “grande pandemia”. Chamaram-lhe “a gripe espanhola” porque só os jornais espanhóis falavam da maldita epidemia enquanto a imprensa europeia e norte-americana se encontravam submetidas a uma férrea censura de guerra e então, como agora, o que não se menciona não existe.
Algumas recomendações das autoridades parecem-se com as difundidas agora frente à praga do coronavírus. Outras contradizem o confinamento doméstico decretado agora. Revelam alguma da descoordenação da casa de Tocameroque. E outras evidenciam a penúria de meios sanitários e o alarme da população. É claro, nem o rei Alfonso XIII, que foi contagiado pelo vírus quando estava de férias em San Sebastián, nem o ministro do Estado (Assuntos Exteriores), Eduardo Dato, que foi visitá-lo, levantaram a voz em defesa do bom nome de Espanha face à “gripe espanhola”, mesmo que soubessem que o micróbio apareceu em finais de 1917 e infectou os soldados de catorze acampamentos dos Estados Unidos antes de ser reconhecido como patogénico muito mortífero e mutante num quartel do Kansas (Fort Riley) em março de 1918. Continuar Lendo:
Coronavírus: reflexões acerca da pandemia global e sua relação com o direito à água e ao esgotamento sanitário
2 de abril de 2020
Artigo publicado originalmente no Observatório das Metrópoles, em 2/4/2020________________________________________________________________
Suyá Quintslr¹
Ana Lúcia Britto²
Mariana Dias³
Suyá Quintslr¹
Ana Lúcia Britto²
Mariana Dias³
Foucault, em aulas proferidas no Collège de France, nos traz alguns insights importantes para pensarmos os efeitos, no longo prazo, de grandes epidemias, como a do novo coronavírus (COVID-19). Para o autor, uma das grandes inovações do século XVIII foi a forma desenvolvida para lidar com a peste: um modelo baseado na informação, inspeção, vigilância e controle da população – “O momento da peste é o momento do policiamento exaustivo de uma população por um poder político […]” (Foucault, 2010, p. 40).
Naquele modelo – também denominado como “modelo de inclusão da peste”, em contraposição ao modelo de exclusão da lepra –, que incluía a instituição da quarentena em diversas cidades europeias, teria ocorrido a emergência de tecnologias positivas de poder. A conduta frente à doença deveria incluir, agora, não apenas mecanismos negativos de repressão, mas mecanismos positivos de produção do saber como condição para a multiplicação dos efeitos de poder. As implicações para a democracia são claras. Entretanto, buscaremos argumentar aqui que a pandemia atual do coronavírus (COVID-19) também tem o potencial de ser mobilizada em favor da democratização de certos serviços urbanos.
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Coronavírus no esgoto?
Desde dezembro de 2019 uma pauta não sai dos jornais: o novo coronavírus. A doença que estava restrita ao norte global, já se alastrou para o mundo todo e desde 11 de março de 2020 passou a ser considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde. O coronavírus, causador da doença chamada COVID-19, pode ser transmitido por meio do contato próximo com pessoas contaminadas, a partir da tosse, espirro, gotículas de saliva, e de objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador, por exemplo. Mas também já foi detectado nas fezes de pacientes com COVID-19 e, mais recentemente, em amostras de esgoto.
É o que mostra, por exemplo, um estudo realizado nos Países Baixos, que reportou a ocorrência do novo coronavírus em amostras de esgoto do aeroporto de Schiphol em Amsterdã e das estações de tratamento de esgoto (ETE) de Kaatsheuvel e Tilburg.
Em entrevista para a TV PT, nesta quarta (8/4), o secretário-executivo do ONDAS, Edson Aparecido da Silva, e o deputado federal Afonso Florence, afirmaram que o governo federal se aproveita do momento de pandemia para tentar emplacar seu projeto neoliberal e privatizar o saneamento no país.
Para o representante do ONDAS, agora, mais do que nunca, a população precisa de um Estado forte, que controle os serviços públicos essenciais, como o saneamento. “Ter acesso à água é um direito, porque tem a ver com a preservação da vida. Em 2010 a ONU aprovou uma resolução que afirma que o direito à água e ao esgotamento sanitário são fundamentais. O Brasil subscreveu essa resolução, mas não garante esse direito na prática”, afirma Edson.
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